Guarda Rios

Nome comum - Guarda-rios

Nome científico - Alcedo atthis

Identificação - Os guarda-rios são aves de pequeno a médio porte (10 a 46 cm de comprimento). Grande cabeça, bico comprido, asas largas, pernas e cauda curtas. Azul e verde brilhantes nas partes superiores - dorso e cauda parecem luminosos. Laranja avermelhado inferiormente. O bico do macho é preto acizentado, enquanto a fêmea tem a base da mandíbula inferior vermelha. Bastante tímido. Voo rápido e directo, bem por cima da água, vendo-se pouco as suas cores, mas o dorso e a cauda brilham.

Habitat - Visto frequentemente em lagos ricos em peixe. Empoleira-se nos ramos por cima da água, debaixo de pontes. Pode permanecer imóvel por longos períodos. Mergulha de cabeça para capturar peixe.

Reprodução - Reproduz-se ao longo dos rios e ribeiros lentos, com bancos e socalcos arenosos, onde o ninho é escavado. Os guarda-rios são aves monogâmicas que formam casais permanentes na maioria das espécies. A frequência de postura, feita sobretudo em cavidades no solo construídas por outros animais, varia de acordo com as espécies e condições ambientais entre 1 a 4 vezes por ano. Cada postura tem em média 3 a 6 ovos, que são incubados por ambos os membros do casal durante duas a quatro semanas. Os juvenis são totalmente dependentes dos pais durante as três a oito semanas seguintes. Quando as crias começam a voar, o casal diminui drasticamente a quantidade de comida que traz aos filhos para os incentivar a procurar alimentos sozinhos.

Curiosidades - Também conhecido como pica-peixe. Os guarda-rios são aves diurnas e sedentárias, havendo no entanto exemplos de espécies parcialmente migratórias. Os predadores conhecidos do grupo são sobretudo aves de rapina.




Fontes informativas: http://www.aguaonline.net/gca/?id=184

Coração Humano

O coração é o órgão central da circulação, localizado na caixa toráxica, levemente inclinado para esquerda e para baixo (mediastino médio), sendo constituído por uma massa contráctil, o miocárdio, revestido interiormente por uma membrana fina, o endocárdio, é envolvido por um saco fibro-seroso, o pericárdio. O coração é constituído por duas porções: a metade direita ou coração direito, onde circula o sangue venoso e a metade esquerda, onde circula sangue arterial. Cada uma destas metades do coração é constituída por duas cavidades, uma superior - a aurícula- e uma inferior - o ventrículo. Estas cavidades comunicam entre si pelos orifícios aurículo-ventriculares. As duas auriculas encontram-se separadas pelo septo interauricular e os dois ventrículos pelo septo interventricular.
Na cavidade atrioventricular esquerda encontra-se a valva mitral, e no orifício atrioventricular direito a valva tricúspide (são valvas que se abrem em direcção ao ventrículo e se fecham para evitar o refluxo do sangue). A circulação sanguínea é assegurada pelo batimento cardíaco, ou seja, o batimento do coração, que lança o sangue nas artérias. O coração é um órgão musculoso que, no Homem, tem o tamanho aproximado de um punho.

Transporte nos Vertebrados

Peixe - Nos peixes a circulação é simples, ou seja, o coração é constituído por uma aurícula e por um ventrículo. O sangue completa uma volta total ao corpo, passando uma única vez pelo coração. Ao coração destes animais chega o sangue venoso que é recebido pela aurícula que o bombeia para o ventrículo. Após a contracção do ventrículo, ou seja, a sístole, pressiona o sangue em direcção às superfícies respiratórias. Aí o sangue recebe oxigénio e parte em direcção a todas as células do corpo. O sangue chega às células a baixa pressão, por isso o acesso ao oxigénio e nutrientes é baixo.

Anfíbio - Os répteis também apresentam uma circulação dupla e incompleta, mas com excepção dos crocodilos que apresentam um coração e quatro cavidades. O coração destes animais apresenta duas aurículas e um ventrículo e onde se observa um septo incompleto. A contracção da aurícula direita antecede a da aurícula esquerda, evitando a mistura total de sangue venoso e arterial. O ventrículo encaminha o sangue venoso na direcção dos pulmões, para o lado direito e o sangue arterial para o lado esquerdo, no sentido dos restantes órgãos do corpo.


Mamiferos- Nos mamíferos e nas aves o coração apresenta quatro cavidades: duas aurículas e dois ventrículos. Assim sendo existe recepção de sangue proveniente de duas cavidades sem ocorrer qualquer mistura deste fluído. No lado esquerdo do coração circula sangue arterial e no lado direito sangue venoso. Neste tipo de animais o sangue circula a grande pressão e nunca se mistura. A separação entre a circulação pulmonar e a circulação sistémica nas aves e nos mamíferos permitindo um maior afluxo de oxigénio nas células devido à sua complexidade e, consequentemente, às suas maiores exigências energéticas.
Fontes informativas: http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://biotic.no.sapo.pt/images/imagem.jpg&imgrefurl=http://10-1-modulosrecorrente.blogspot.com/2008_06_01_archive.html&usg=__2jHdphz7RptyKcRn3n0uOAlQKEg=&h=494&w=794&sz=59&hl=pt-PT&start=10&um=1&tbnid=S3mCNZwNem8uLM:&tbnh=89&tbnw=143&prev=/images%3Fq%3Dtransporte%2Bnos%2Banimais%2B-%2Bbiologia%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG%26um%3D1




Sistemas de transporte



Trasnposte nos animais


Em todos os animais existe um sistema de transporte que permite conduzir todas as substâncias necessárias à actividade vital dos animais.

O sistema de transporte inclui, tipicamente:

  • um fluido circulante, como, por exemplo, o sangue
  • um orgão propulsor do sangue, geralmente o coração
  • um sistema de vasos ou espaços por onde circula o fluido circulante

A função circulatória apresenta diversas funções vitais, na medida que permite o transporte de nutrientes até à totalidade das células bem como do oxigénio, a remoção das excreções para os orgãos de onde devem ser eliminadas, o transporte de hormonas, a defesa do organismo e a distribuição do calor metabólico por este.

Fontes informativas: Livro "Terra, Universo de Vida", Parte II, Mesquita Almira, Santos Maria, Gramaxo Fernandes e Silva Amparo



Trasnporte no floema

O floema é o tecido das plantas vasculares encarregado de levar a seiva elaborada pelo caule até à raiz e aos órgãos de reserva. A seiva elaborada, que é uma solução aquosa de substâncias orgânicas, é transportada através do floema desde os órgãos da planta com capacidade fotossintética até aos outros órgãos que funcionam como consumidores dessas substâncias, nomeadamente, os meristemas, as células do interior do caule, da raiz, das flores, dos frutos e dos órgãos de reserva - que podem estar dispersos dentro do caule e da raiz, mas que podem estar especializados, como os tubérculos e rizomas.
O floema é formado por células alongadas, cilíndricas, formadas pelo meristema apical (nas extremidades do caule ou dos ramos), ou pelo câmbio vascular que forma o floema secundário da sua porção externa. O floema é constituído por quatro tipos celulares básicos:
  1. Células crivosas - células vivas (quase sem organelos), colocadas topo a topo, formando os tubos crivosos. As suas paredes celulares transversais denominam-se placas crivosas, cujos microporos estabelecem a ligação entre o citoplasma de células adjacentes. Cada microporo é revestido de calose (polímero de glicose), que no Inverno pode obstruir completamente o vaso, dissolvendo-se depois na primavera. Quando ocorrem infecções ou o vaso é parasitado, também pode ser obstruído com calose.
  2. Células de companhia - células vivas que se encontram associadas aostubos crivosos. Possuem organelos e diversas mitocôndrias que fornecem ATP às células crivosas para o transporte ativo de fotossintatos (produtos da fotossíntese).
  3. Parênquima liberino - Exercem funções de reserva.
  4. Fibras liberinas - Únicas células mortas do floema e exercem funções de suporte.
No floema, a seiva elaborada é transportada em todas as direcções (ao contrário do que ocorre no xilema), e a esta movimentação em todos os sentidos chama-se translocação floémica, que ocorre a uma velocidade que varia entre 50 a 100 cm/h. Embora o movimento da seiva floémica seja menos conhecido que o da xilémica, a hipótese do fluxo de massa é a mais aceite relativamente ao transporte floémico.


Fontes informativas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Floema

Transporte no xilema

Chama-se xilema ao tecido das plantas vasculares por onde circula a água com sais minerais dissolvidos - a seiva bruta - da raíz até às folhas. Nas árvores, o xilema secundário é o constituinte da madeira ou lenha.


O xilema é formado por quatro tipos celulares:
  1. Traqueidos - são células cilíndricas, alongadas e com numerosos poros, tanto nas paredes laterais. A parede celular dos traqueídos encontra-se reforçada com lenhina, um composto quimico roduzido apenas pelas plantas, que as torna impermeáveis. Quando se encontram totalmente formadas, estas células perdem todo o citoplasma (tornam-se células mortas) e funcionam como vasos condutores da seiva, não só na direção vertical, mas também para os tecidos circundantes.
  2. Elementos de vasos - Tal como os traqueídos, também são células mortas lignificadas. As células dispõem-se topo a topo, e as paredes celulares transversais desaparecem, formando-se vasos xilémicos. Também nos elementos vaso existem poros, que correspondem a zonas de permeabilidade, em que pode ocorrer passagem lateral da seiva bruta.
  3. Fibras Lenhosas - São células mortas e alongadas, bastante lignificadas, e cuja função principal é a de suporte dos feixes xilémicos.
  4. Parênquima Lenhoso - Únicas células vivas do tecido xilémico, e exercem funções de reserva.
Para explicar a ascensão da seiva bruta no xilema foram propostos doois modelos:
  1. Hipótese da pressão radicular
  2. Hipótese da Tensão-Coesão-Adesão
Fontes informativas: Enciclopédia

Transporte nas Plantas II

O transporte nas plantas

Assim como os animais, as plantas apresentam conjuntos de células especializadas na realização de determinadas funções: os tecidos. O xilema e floema são tecidos condutores, constituintes do sistema vascular da planta, responsáveis pelo transporte e distribuição de substâncias ao longo do vegetal.

Xilema


O xilema, ou lenho, é responsável pela condução de água e sais minerais - seiva bruta - das raízes até o ápice da planta. É constituído por células mortas impregnadas por lignina e reforçadas com celulose. Há dois tipos de vasos lenhosos: traqueídes (ou vasos fechados): sem lignina em algumas regiões, denominadas pontuações; e elementos de vasos (vasos abertos), onde a parede celular é ausente em alguns pontos, permitindo a passagem de água com maior facilidade.

Floema

O floema, ou líber, é responsável pela condução da seiva elaborada das folhas às outras regiões da planta. Esta é produzida graças à água e sais minerais que o xilema transportou até as folhas, que são usados na fotossíntese, produzindo os compostos orgânicos que a constituem. Os elementos de tubos crivados - células vivas, anucleadas e alongadas - são os constituintes fundamentais deste tecido. Suas paredes possuem vários poros (crivos). Cada um destes é atravessado por um plasmodesma: uma ponte citoplasmática que se comunica com o citoplasma e células vizinhas. Os tubos crivados sobrevivem por meio da troca de substâncias com as células companheiras. Além desses dois, fibras de esclerênquima e células do parênquima são encontradas no floema, auxiliando na sustentação e no armazenamento de substâncias.


Legenda: A letra "A" representa o xilema, e a "B" o floema.

Jogos com a Biologia:
http://tuta.no.sapo.pt/tlb/tpa.htm
http://tuta.no.sapo.pt/tlb/tpb.htm

Fontes informativas:

B16 QuimiossíNtese

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