Comemora-se este ano o 150.º aniversário do livro mais incendiário da história da ciência e, coincidentemente, o 200º aniversário do inglês de modos suaves que o escreveu. Charles Darwin não inventou a ideia da evolução, tal como Abraham Lincoln não inventou a ideia da liberdade. O que Darwin ofereceu com “A Origem das Espécies” foi uma teoria consistente sobre a forma como a evolução pode ocorrer unicamente através de forças naturais, dando aos cientistas liberdade para explorar a gloriosa complexidade da vida em vez de a aceitar simplesmente como mistério impenetrável. A luz, da evolução, que começou como um vislumbre na mente de um jovem naturalista a bordo do HMS Beagle, projecta actualmente raios tão fortes que podemos ler o texto da vida graças a ela. Darwin ficaria extasiado ao perceber quanto lhe ficara por saber e quanto nos resta ainda hoje por aprender.
Reflexão pessoal: Charles Robert Darwin foi um naturalista britânico do séc XIX. Este homem tornou-se num notável cientista que mudou a história da Terra com a sua descoberta, uma teoria que defendia a evolução das espécies através da selecção natural. Apesar de não ter sido um brilhante aluno pois estava garantido com a fortuna da sua família, Darwin, no percurso do seu trabalho, desenvolveu ideias da selecção natural e da sobrevivência do mais apto. Quer isto dizer que a Terra não sustenta todo e qualquer indivíduo, mas que apenas aqueles que se adaptam e vencem a competição por comida e abrigo, estão aptos para sobreviver. Charles Darwin foi um homem importantíssimo para a evolução do conhecimento do nosso planeta, pois ajuda-nos a perceber como a vida no planeta funciona. As suas ideias controversas na altura, são agora coerentes e óbvias. Tal como todos os grandes homens da Humanidade, mais uma vez a sociedade não aceitou com facilidade uma realidade que no momento parecia ser mais do que ridicula.
Fontes: http://www.nationalgeographic.pt/articulo.jsp?id=1821419
Fontes: http://www.nationalgeographic.pt/articulo.jsp?id=1821419
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