Notícia#9


Ruppy, o cão que brilha no escuro

O pequeno Ruppy, é o primeiro cão transgênico a possuir uma proteína fluorescente vermelha que brilha quando exposto a luz ultravioleta, foi desenvolvido pela equipe de Byeong-Chun Lee da Seoul National University da Coréia do Sul. Eles clonaram as células do fibroblasto canino (que são células que constituem o tecido nervoso, sintetizam a matriz extracelular, o colágeno e da a estrutura as celulas no tecido animal) que foram "programadas" para expressar uma proteína encontrada em anêmonas marinhas. A técnica utilizada foi retirar o núcleo de um oócito (o gameta feminino) normal, e "trocar" pelo núcleo com a RFP (red fluorescent protein) a ser expressa, utilizando como vetor de "entrega" da proteína um retrovírus.
Popularmente, este tipo de pesquisa tem um péssimo recebimento do público e até mesmo de alguns cientistas, que são cépticos ao uso dessa técnica devido a grande inviabilidade de óvulos no processo.
Mas é um trabalho importante sim, pois o sistema dos cães é mais próximo ao de um humano, em relação aos camundongos (que são os modelos de teste mais utilizados) e futuramente poderá auxiliar no entendimento de doenças compartilhadas pelas duas espécies, como um marcador molecular possível de ser visualizado e monitorizado.

Reflexão pessoal: Com esta notícia é evidente que o Homem tem um grande poder sobre a natureza e consegue manejá-la, por vezes, como deseja. A tecnologia possibilitou, que campos que nunca se pensaram sequer puder ser mais aprofundados, tornarem-se amplamente extensos. O pobre do cão é sem dúvida único em toda a Terra. A alteração do material genético do animal permitiu que este consegui-se brilhar sobre luzes ultravioletas. Tal como a alteração desta célula o Homem é capaz de modificar muitas mais coisas, como por exemplo, a cor de uma flor. Esperemos que consiga desenvolver formas de combater doenças genéticas fatais.

Fontes informativas: http://oamigodewigner.blogspot.com/

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